segunda-feira, 30 de março de 2009

Os Artistas Residentes

Isabel Carvalho

1- Isabel Carvalho é artista plástica, directora do curso de banda desenhada e ilustração na ESAP – Guimarães e com Pedro Nora partilha a responsablidade pela direcção da editora Braço de Ferro.
2- Natural do Porto, onde sempre viveu desde que nasceu em 1976, o seu trabalho artístco e editorial contextualiza-se em cenários e tendências que ultrapassam as fronteiras que delimitam o país.
3- Isabel Carvalho é licenciada na FBAUP, tem um MA printmaking coisa e tal da University of London e neste momento é aluna do Mestrado de Design da FBAUP.
4- Como artista explora o conhecimento de si e dos outros através de representações de vivências e histórias.
5- Utiliza todos os meios, tecnologias e técnicas, do desenho, passando pela ilustração, fotografia, vídeo e mesmo o evento performativo, explorando as possibilidades de forma a materializar as suas ideias.
5- Nos eventos que organiza, o Festival Sincero e mais recentemente I Want Discipline, por exemplo, procura colaborações e ligações com outros artistas com quem partilha em palco afinidades do gosto pelo imprevisto, o momentâneo, o pouco estudado.
6- Procura assim um paralelo com a especialização técnica.
7- Esse apreço pelo que está à margem da norma está também presente noutros trabalhos, como é o caso do projecto Wanda onde usa blogs, instalação, vídeo e publicação de livros para apresentar fantasias sexuais do lado feminino.
8- Para tal contou com a colaboração de inúmeras anónimas.
9- Mas a colaboração com anónimos e com pessoas mais ou menos próximas da artista podem ser encontradas nas publicações da editora Braço de Ferro.
10- O seu trabalho nas suas diversas formas foi já apresentado em inúmeros eventos e galerias nacionais: Quadrado Azul, Oeiras, coisa e tal, lista tudo o que interessa e internacionalmente: Luxemburgo, Bristol.

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João Gesta

Nasceu em Matosinhos, em 1953.
Escritor, programador cultural e membro do colectivo poético "Caixa Geral de Despojos". Organiza, desde Janeiro de 2002, o ciclo poético "Quintas de Leitura" do Teatro do Campo Alegre do Porto.
Vai, em breve, aderir à Literatura, ao Brad Pitt e ao Dolviran.
Escreveu três livros de ficção e um de fricção, o melhor. Já traz outro no ventre.
Continua desesperadamente à espera da Liberdade livre.

Culpas no cartório:
Embolia, Edicións Positivas (Espanha), 1993.
Dança Com Lobbies, Felício & Cabral – Publicações, Lda., 1995.
O Céu A Seu Dono, Edición Positivas (Espanha), 1997. Obra a três rins, de parceria com Daniel Maia e Pinto Rodrigues.
Dorme Cá Hoje, Objecto Cardíaco, 2006.
No ventre:
A Chamuça Ardente, com prefácio de Demis Roussos.

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Jorge Andrade

Nasceu em Moçambique, em 1973.
Tem o Curso de Formação de Actores e a Licenciatura Bietápica em Teatro (ramo de actores e encenadores), ambos da Escola Superior de Teatro e Cinema (ESTC). A sua formação passou ainda pelo Chapitô, por worshops ministrados por Zigmunt Molik (Comp. Grotowski), por Michael Margotta, bem como outros no âmbito do projecto Mugatxoan (Fundação de Serralves / Arteleku). Tem o curso de encenação de teatro ministrado pela companhia Third Angel (Programa Criatividade e Criação Artística da F. C. Gulbenkian), tendo o projecto philatélie sido seleccionado, em concurso, para produção no final do curso.
Foi membro do Teatro da Garagem entre 1993 e 2001, onde desempenhou funções de produtor, co-encenador e actor (em 20 espectáculos), e onde realizou com Jorge Listopad e Carlos J. Pessoa a dramatização do romance Hotel Savoy. Foi actor em vários espectáculos dos Artistas Unidos, integrou o grupo responsável pela escrita do texto de O Fim e foi assistente de encenação de Jorge Silva Melo. Desde 2006, participou em sete espectáculos da Comuna Teatro de Pesquisa. Para além de Carlos J. Pessoa, Jorge Silva Melo e João Mota, trabalhou ainda como actor com Jorge Listopad, Artur Ramos, Rogério de Carvalho, Álvaro Correia, Miguel Loureiro, Manuel Wiborg e Élvio Camacho, entre outros. Colaborou com o coreógrafo Miguel Pereira. Na televisão, participou como actor em diversos programas e campanhas publicitárias. Cumpriu estágio de licenciatura como docente da ESTC, tendo mais tarde sido docente da disciplina de Oficina Comum na mesma escola. Orientou vários ateliers de expressão dramática, designadamente para crianças.
Em 2002 fundou a mala voadora com José Capela, com quem partilha a direcção artística da companhia. Além de actor, dirige os espectáculos da companhia desde 2004. Foi distinguido pelo júri do Prémio Maria Madalena de Azeredo Perdigão 2004 com uma Menção Honrosa pela encenação de Os Justos. Em 2007 foi convidado para encenar um espectáculo para o fórum O Estado do Mundo, no âmbito do programa da comemoração dos 50 anos da F. C. Gulbenkian.

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Pedro Eiras
Nasceu no Porto, em 1975. Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, em 1997. Doutorou-se em Literatura Portuguesa pela Universidade do Porto, em 2004. É professor de Literatura Portuguesa, igualmente, na Faculdade de Letras e Investigador do Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa.
Publicou os seguintes livros:Antes dos Lagartos, teatro, in Dramaturgias Emergentes, vol. 1, Dramat-Cotovia, 2001.Anais de Pena Ventosa, ficção, Campo das Letras, 2001. Estiletes, contos, Fundação Ciência e Desenvolvimento, 2001.Passagem, teatro, in Cinco Peças Breves, Campo das Letras, 2002.Um Forte Cheiro a Maçã, teatro, Campo das Letras, 2003.Recitativo dos Livros do Deserto, teatro, Campo das Letras, 2004.As Sombras [Slow / A Última Praia antes do Farol / Uma Carta a Cassandra / O Pressentimento de Inverno / Cultura], teatro, Campo das Letras, 2005.Esquecer Fausto. A fragmentação do sujeito em Raul Brandão, Fernando Pessoa, Herberto Helder e Maria Gabriela Llansol, ensaio, Campo das Letras, 2005.A Moral do Vento. Ensaio sobre o corpo em Gonçalo M. Tavares, Caminho, 2006.A Lenta Volúpia de Cair. Ensaios sobre poesia, Quasi, 2007.
Os Três Desejos de Octávio C., ficção, Relógio d'Água, 2008.Arrastar Tinta, poesia, com pinturas de Nuno Barros, Deriva, 2008.
Com Esquecer Fausto, ganhou o Prémio P.E.N. Clube Português de Ensaio, em 2006.
Tem peças de teatro traduzidas, publicadas, encenadas em Portugal e diversos outros países: França, Grécia, Eslováquia, Roménia e Brasil.A peça Um Forte Cheiro a Maçã foi traduzida para francês, editada por Les Solitaires Intempestifs e difundida pela rádio France Culture. A peça Uma Carta a Cassandra foi traduzida para romeno, editada no volume Teatru Portughez Contemporan e lida em Brasov. No Brasil, em 2008, publicou ainda Um Forte Cheiro a Maçã seguido de Uma Carta a Cassandra.


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Valter Hugo Mãe

Nasceu em Angola, Saurimo, em 1971. Passou a infância em Paços de Ferreira, vive em Vila do Conde desde 1981. Licenciado em Direito, pós-graduado em Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea.
Escreveu três romances: o apocalipse dos trabalhadores, Quidnovi, 2008; o remorso de baltazar serapião, Quidnovi, 2006, (Prémio José Saramago); o nosso reino, Temas & Debates, 2004.
A sua poesia está reunida no volume folclore íntimo, Edições Cosmorama, 2008.
Sobre a sua obra: A meta física do corpo, sobre a poesia de valter hugo mãe, seguido de uma antologia, de Rui Lage, Edições Cosmorama, 2006.
Director da nova revista Zdrada, para poesia traduzida, cujo primeiro número sai em meados de 2009.
Mais informações sobre o autor: http://www.valterhugomae.com/ .

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